sábado, 25 de abril de 2009

25 de Abril - Dia da Liberdade

Ao contrário de alguns países europeus que iniciavam os processos de alienação progressiva das suas colónias, Portugal defendeu uma política contrária, a da manutenção das suas colónias no ultramar, tendo sido obrigado a partir do início dos anos 60, a defendê-las militarmente contra os grupos independentistas que surgiram em Angola, Guiné e Moçambique.


Embora inúmeros factores tenham contribuído para a revolução, a Guerra Colonial foi, desde sempre, apontada como a principal justificação para a queda irrevogável do Estado Novo em Portugal.
A revolução foi conduzida pelos oficiais intermédios da hierarquia militar (Movimento das Forças Armadas), na maior parte capitães que tinham participado na Guerra do Ultramar.
O dia 25 de Abril de 1974 será sempre recordado como o dia da Liberdade. O dia em que um golpe de estado militar derrubou sem grande resistência as forças leais ao governo, derrubando desta forma o regime que vigorava em Portugal desde 1926.
A Guerra foi uma marco importante na vida de muitos portugueses e também de muitos quintelenses. Comemoram a data juntando-se para confraternizar e recordar os momentos que passaram no então território português, na defesa daqueles que se julgavam ser os superiores interesses da nação.

Importa hoje recordar aqueles que partiram e nunca mais regressaram...
Aqueles que largaram a família com um até já e nunca mais se encontraram...
Aqueles que na defesa do país caíram por terra e nunca mais se levantaram...

A minha justa e sentida homenagem aos quintelenses que tombaram na Guerra do Ultramar:
Álvaro Melo Figueiredo - Soldado de Infantaria - 01/04/1966 - Acidente
António Pina Duarte - Alferes Piloto Aviador - 14/10/1966 - Combate

Permita-me a Junta de Freguesia de Quintela de Azurara o repto para a concepção de um monumento dedicado aos Ex-Combatentes do Ultramar prestando-lhes a justa e devida homenagem!
Quintela de Azurara foi das freguesias do Concelho de Mangualde que mais homens cedeu para combater na guerra colonial.

2 comentários:

PPN disse...

Caro amigo
Uma vez combatente, combatente para toda a vida!
Não se deve usar a designação de ex-combatente.
Então e a publicidade ao convívio dos combatentes quitelenses?

Rui Marques disse...

Utilizei o termo que eles normalmente utilizam...
Em relação ao convívio dos combatentes ou ex-combatentes quintelenses ainda colocarei o programa neste blog...

Abraço!