Já por diversas vezes alertei para a necessidade de se proceder à preservação e restauro de algum património religioso importante da Paróquia de Quintela de Azurara.
Entre esse património encontra-se a talha dourada da antiga capela de Nossa Senhora da Esperança. Depositada há muito tempo numa arrecadação ao lado Igreja Matriz, ali se tem degradado de ano para ano, sem que alguém veja necessidade de se proceder ao restauro e aplicação na nova capela.
Pergunto regularmente, porque não há objectivos para quem faz a festa de Nossa Senhora da Esperança? Não havendo objectivos, a vontade de nos agarrarmos a estas coisas diminui drasticamente... Perguntamos-nos: Faço a festa para quê?
Entre esse património encontra-se a talha dourada da antiga capela de Nossa Senhora da Esperança. Depositada há muito tempo numa arrecadação ao lado Igreja Matriz, ali se tem degradado de ano para ano, sem que alguém veja necessidade de se proceder ao restauro e aplicação na nova capela.
Pergunto regularmente, porque não há objectivos para quem faz a festa de Nossa Senhora da Esperança? Não havendo objectivos, a vontade de nos agarrarmos a estas coisas diminui drasticamente... Perguntamos-nos: Faço a festa para quê?
A ideia para a gestão dos dinheiros foi dada pela Comissão de Festas de São João no dia 24 de Junho e está exposta neste blog. Desde aí que passos se deram? Nenhum, ZERO!
A tarefa de reunir as pessoas cabe à Comissão Fabriqueira e ao Pároco. Afinal são eles os responsáveis pelo património religioso! E é altura de se fazer qualquer coisinha... Em nome da terra!
A festa tem dinheiro! Obviamente não chega, mas comecem a restaurar o mais importante e definam objectivos para as novas comissões... Seria mais uma demonstração de respeito pelos nossos antepassados.
Vem aí o Inverno e a talha continua a degradar-se de dia para dia...
5 comentários:
A solução mais rápida para a talha era o seu depósito num sítio que não tivesse humidade e tivesse as condições minimas, além de precisar de uma desinfestação.
Foi um erro ter-se construido uma casa paroquial sem que se salvaguardassem espaços destinados para uso da paróquia, um deles poderia ter sido uma reserva para as peças com valor histórico.
Nem sempre as pessoas estão despertas para este tipo de necessidades. Por isso agora urge resolver esta falta de espaço.
Quanto às intervenções futuras:
1 - A paróquia encetou neste momento o procedimento para a adjudicação de trabalhos de conservação e restauro de algumas peças com valor histórico e artístico, algumas encontram-se ao culto outras não. Contando com o apoio e supervisão do Departamento dos Bens Culturais da Diocese de Viseu conforme prescreve o novo Regulamento para a Protecção dos Bens Culturais da Diocese de Viseu.
2 - De seguida deveria a paróquia fazer um levantamento de todas as necessidades da Igreja, pois não é só a talha e a imaginária. Existem outras questões relacionadas com a segurança que precisam de ser ponderadas. A instalação eléctrica precisava de ser renovada, além de outras questões já identificadas.
3 - Depois deverá se fazer um plano global de intervenção onde se contemple não só os bens móveis (altares e imaginária) como também aspectos estruturais que carecem ser alterados.
Quanto à Capela da Senhora da Esperança, a prioridade deve ser para a imagem da padroeira que apresenta uma fenda e deve ser reparada quanto antes.
A questão da talha é mais complicada, pois existem poucas peças do antigo retábulo e a sua reconstrução é dificil.
No que diz respeito à antiga capela, ponderando bem, penso que não se justifica um investimento na sua reconstrução. Interessa manter o espaço limpo e acessível, faltando-lhe uma placa identificasse o local com alguma informação histórica sobre a antiga capela.
Sugiro que o investimento pensado para a reconstrução da capela fosse canalizados para obras na Igreja Paroquial e para a Capela nova.
Os monumentos também têm vida e por isso nascem, vivem e morrem...
Por fim lembro que todas as intervenções em edificios religiosos deverá ter autorização e ser acompanhada e superviosana pela Diocese de Viseu, através dos respectivos organismos: Departamento dos Bens Culturais, Arquivos e Museu e da Comissão para a Arquitectura Religiosa e Espaços Litúrgicos.
Caro amigo, ainda bem que por aqui passas onde de vez em quando venho desabafar... Poucos cá vêm, porque nunca fiz grande questão em divulgar o espaço...
Pois, em relação a qualquer intervenção na antiga capela a ideia caiu por terra...
De capelas, em Quintela, só se vai falando da mortuária! Que na minha opinião, como já referi, é um erro o projecto de que se fala!
Como as festas têm dinheiro, emrelação aos investimentos na recuperação e preservação do património, foi dada uma boa ideia em Junho passado. Ninguém parece interessado em agarrá-la e a Caixa Geral de Depósitos nesta época de crise agradece a manutenção do depósito de dinheiro.
Muita gente sabe que na Paróquia de Quintela ainda existem muitos entraves ao bom funcionamento. Sei das dificuldades que devem ter para arranjar o capital necessário para as despesas mensais. Mas como foram eleitos para o desempenho das funções, esperamos sempre as melhores soluções...
Para acabar, o que ainda me faz ter alguma esperança na preservação do património é o facto de conheceres bem a Paróquia da altura em que fizeram o inventário e pela função que agora ocupas.
Mantém-te atento... Quintela agradece!
Pois é encontrei este blog por mero acaso, e por isso de vez em quando passo por aqui.
Se fosse escuteiro diria que estava sempre alerta, se fosse o Santana diria que andava por aí...
Mas digo-te que estou atento e o responsável máximo pela paróquia também está!
abraço fraterno
Atenção todos temos telhados de vidro! Já por lá passaste, que fizes-te ? ZERO
TODOS SOMOS DE QUNTELA......
Zero? Pois é, andas a dormir ou estás a confundir-te...
Em relação à Sr.ª da Esperança, não há EU, mas NÓS. Não fiz a festa sozinho e apesar de sermos pessoas com maneiras de ser diferentes, tive muito orgulho de ter feito a festa com o Leão, o Constantino e o Zé Fernando.
Deixámos lá cerca de 175 contos de lucro e mandou-se retirar o mamarracho da cruz iluminada que lá estava e colocou-se a original.
Além disso, reunimos com a Câmara e a Junta para se proceder ao calcetamento do espaço envolvente e construção de uma escadaria. Foram marcados os pontos pelos topógrafos da CMM, mas nós já não tivemos tempo de concluir nada e quem veio a seguir deixou cair a ideia.
Daí concordar com a opinião da Comissão para Gestão dos Fundos e batalhar pela sua constituição.
Mas olha, se és de Quintela de Azurara, não deves ter qualquer problema em falar comigo... Normalmente deves fazê-lo cara a cara sem ter problemas. Aqui podes fazê-lo também, identifica-te.
Até tinha gosto que o pessoal de Quintela começasse a debater aqui os problemas da terra.
Por último, digo-te que tenho este blog onde dou a minha opinião pessoal, trocarei opiniões contigo e com outros se estiverem dispostos a fazê-lo.
Tu podes chegar aqui e dizer, é pá Rui, tu pensas assim, mas eu tenho opinião contrária. Discordo completamente do que disseste, e faria assim. E eu dou-te o meu ponto de vista e haverá respeito pelas opiniões. Para conversar e debater a porta está sempre aberta!
Caso contrário, não permitirei outro tipo de escrita neste blog onde falo de Quintela e que quero com nível. Aquele nível que gosto que Quintela mantenha!
Cumprimentos
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